Em estado de greve, categoria petroleira aumenta a pressão contra os equacionamentos da Petros, pelo fim dos descontos abusivos da AMS, por alimentação de qualidade nas unidades operacionais, pela anistia dos demitidos políticos e para que os gestores cumpram o programa de governo.
Seguindo os indicativos do Conselho Deliberativo da FUP, as trabalhadoras e os trabalhadores do Sistema Petrobrás aprovaram estado de greve e paralisações para pressionar os gestores da empresa que estão dificultando o atendimento das pautas estruturais da categoria. As assembleias foram concluídas esta semana, com ampla aprovação do calendário de luta.
A primeira grande mobilização será na quarta-feira, 29, com a realização de um ato nacional em frente ao Edifício Senado (Edisen), no Rio de Janeiro, e paralisações nas bases operacionais e demais bases administrativas da Petrobrás e subsidiárias.
Mais do que nunca, é fundamental a unidade da categoria para fazer avançar reivindicações históricas que estão em fase decisiva de deliberação pela diretoria da empresa. É o caso, principalmente, da proposta construída no GT Petros para acabar de uma vez por todas com os equacionamentos dos planos de previdência, que tanto impactam as famílias petroleiras.
É inadmissível que ainda há setores na Petrobrás boicotando o reposicionamento da Petrobrás no refino e nos setores de fertilizantes, gás e de biocombustíveis. Vide a morosidade na retomada da Fafen PR e na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), do Gaslub e da Fafen MS (UFN 3), que sequer teve os editais lançados.
A retomada do caráter público da Petrobrás e a sua reconstrução como empresa integrada, com atuação socioambiental e compromisso com a transição energética justa, são bandeiras centrais de luta da categoria petroleira. A hora é agora. A Petrobrás que queremos é a que cuida dos trabalhadores e do povo brasileiro.
Por: Federação Única dos Petroleiros (FUP)